sexta-feira, 20 de maio de 2011

La Copa Libertadores de la América y sus desafios a los equipos de Brasil

                                                Fonte: Digite "mariachis" no Google.                                                        
                                  "Libertadooooooooooreeeeees..."


O futebol brasileiro não é tão infinitamente superior na Copa Libertadores para que possamos desprezar nossos adversários como fazem tantos por estas bandas. Não significa também que os hermanos sejam de qualquer forma superiores às equipes do Brasil, claro que não. O Brasil é mais rico, produz um grande número de talentos e possui grandes equipes em diversos dos estados de seu território. Certas das equipes que disputaram essa Libertadores disputariam posição com times pequenos nos nossos Campeonatos Estaduais mais fortes, ao menos pelo nível técnico. O que acontece é que, como certos colegas já me ressaltaram, a Libertadores não é uma competição que se vence pelo nível técnico e só. Catimba, pressão, arbitragens para lá de mequetrefes, longas viagens, altitude, sabotagem, enfim... A Libertadores é uma competição peculiar.

Cientes disso, certos clubes com bons resultados recentes na competição misturam jogadores fortes (beirando a deslealdade, muitas vezes) a jogadores altamente técnicos como o Internacional e o Independiente, que venceu um Cruzeiro muito mais técnico em 2009. É natural que a essa altura da competição restem equipes que bem misturem técnica e garra, como o Vélez, por exemplo. O Peñarol parece-me uma incógnita - uma boa campanha, um time bem ajeitado, mas diante de um adversário muito superior e em excelente fase, talvez tudo o que reste sejam lembranças nostálgicas de um tempo em que contavam com Jara e disputavam títulos com Pelé e cia. Vemos um bom time do Cerro Porteño, mas Fabro, seu grande jogador, se é bom, não é fenomenal e Iturbe, seu jogador mais talentoso, não entra por covardia de seu treinador. Pelos jogos que vi do Cerro, creio que o Once Caldas era um adversário mais difícil para o Santos, bem como o time titular do América do México.

Assim como os gremistas e italianos, entendo que exista gente que defenda um estilo de jogo mais rude e tosco; sou santista, contudo, e prefiro firulas sem propósito a um carrinho de arrancar pedaço. Espero que, quem quer que vença - e que seja o Santos! - o faça por sua técnica e disciplina (hehehehe), e não por fatores como a conivência dos árbitros e a violência. A equipe da Baixada possui um técnico fantástico, um grupo unido e três jogadores de seleção (ainda que um deles esteja no estaleiro), além de alguns outros jogadores de alto nível, como Arouca e Danilo. Durval melhorou muito depois da volta de Muricy e Léo tem jogado como se tivesse três pulmões.

Agora, a despeito de tudo isso, que seria legal se Santos e Peñarol se enfrentassem novamente, ah, como seria...

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