sábado, 4 de junho de 2011

Brasil e Oranje, um ano depois.

O Brasil teve muito mais posse de bola e propôs um jogo muito mais ofensivo. A Holanda, todavia, foi competentíssima, isolou Fred, anulou Neymar e Robinho e a falta de um meia inteligente, técnico e com visão de jogo para oxigenar os ataques de ambas as equipes deu a tônica a um jogo modorrento. A Holanda sem o Sneidjer e sem o Van der Vaart perdeu muito em capacidade de decisão, mas o Brasil deixou claro que é, de novo, uma equipe simples e previsível até em sua imprevisibilidade ("toque para os dribladores nas pontas para ver no que é que dá"). O Neymar foi o único destaque da partida, mas suas simulações foram ridículas neste jogo - para quem tinha parado com essa mania pelo Santos, ele parece ter voltado ao seu período negro do ano passado. O Brasil precisa de Ganso ou de algum outro jogador deste porte para orquestrar a equipe. Ou precisa mudar o jeito de jogar. Ainda está no começo dos trabalhos, desentrosada e tudo, mas Mano não é grande técnico e não sei se poderá revolucionar a equipe a tempo da Copa América. A conferir.